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- Sou uma pessoa comum,com defeitos e qualidades. Dou muito valor às minhas amizades e amo a vida.
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Christiane Torloni protagoniza no teatro A Loba de Rayban, ao lado de Leonardo Franco, Maria Maya,Renara Novaes e Renato Dobal. A peça é a versão feminina de O Lobo de Rayban, sucesso nos anos 80, com o ator Raul Cortez no elenco.
O texto, de Renato Borghi, mostra um triângulo amoroso formado por Júlia Ferraz (interpretada por Christiane Torloni), Paulo Prado (Leonardo Franco) e Fernanda Porto (Maria Maya).
Trata da vida de um grupo de atores durante as apresentações de Medéia, de Eurípedes. A interrupção da temporada provoca conflitos entre os personagens.
Nesta releitura, Júlia Ferraz é dona de uma famosa companhia de teatro, está decadente e perde o seu parceiro de trabalho e ex -marido, Paulo Prado, que troca os palcos pela TV.
O seu desespero não se deve apenas ao término de sua parceria com Paulo, ela está apaixonada pela jovem e talentosa atriz, Fernanda Porto (Maria Maya), que faz parte da produção e também informa a sua saída da companhia
Para ficar com Julia, Fernanda precisa enfrentar os preconceitos da sociedade, mas não consegue.
A peça é maravilhosa.Nos faz refletir sobre o amor,o preconceito, relações humanas e a paixão pelo teatro.
Com direção de José Possi Neto, A Loba de Ray - Ban é um sucesso.
Tive o prazer de assistir a peça algumas vezes e é encantador a maneira como esses assuntos são abordados.É realmente para refletir e se deliciar com o Uivo da nossa querida Christiane Torloni e sua Alcatéia.
A Loba de Ray - Ban está em cartaz no teatro Carlos Gomes - RJ de sexta a domingo.
SEXTA:20:00
SÁBADO:20:00
DOMINGO:18:00
PREÇO: R$30,00 e estudante :R$15,00
Lembrando que a Loba estará no Rio somente até o dia 12 de setembro.
Peça recomendadíssima!
Bjinhossssss
A justiça e os dramas humanos
O artigo de um juiz, publicado em jornal de grande circulação, é de causar emoção nas almas mais insensíveis. Seu artigo diz o seguinte: "Indaga-me jovem amigo se as sentenças podem ter alma e paixão. O esquema legal da sentença não proíbe que tenha alma, que nela pulsem vida e emoção, conforme o caso. Na minha própria vida de juiz senti muitas vezes que era preciso dar sangue e alma às sentenças. Como devolver, por exemplo, a liberdade a uma mulher grávida, presa porque trazia consigo algumas gramas de maconha, sem penetrar na sua sensibilidade, na sua condição de pessoa humana? Foi o que tentei fazer ao libertar Edna, uma pobre mulher que estava presa há 8 meses, prestes a dar à luz, com o despacho que a seguir transcrevo: A acusada é multiplicadamente marginalizada: Por ser mulher, numa sociedade machista... Por ser pobre, cujo latifúndio são os sete palmos de terra dos versos imortais do poeta. Por ser prostituta, desconsiderada pelos homens, mas amada por um Nazareno que certa vez passou por este Mundo. Por não ter saúde. Por estar grávida, santificada pelo feto que tem dentro de si. Mulher diante da qual este juiz deveria se ajoelhar numa homenagem à maternidade, porém que, na nossa estrutura social, em vez de estar recebendo cuidados pré-natais, espera pelo filho na cadeia. É uma dupla liberdade a que concedo neste despacho: liberdade para Edna e liberdade para o filho de Edna que, se do ventre da mãe puder ouvir o som da palavra humana, sinta o calor e o amor da palavra que lhe dirijo, para que venha a este Mundo, com forças para lutar, sofrer e sobreviver. Quando tanta gente foge da maternidade... Quando pílulas anticoncepcionais, pagas por instituições estrangeiras, são distribuídas de graça e sem qualquer critério ao povo brasileiro... Quando milhares de brasileiras, mesmo jovens e sem discernimento, são esterilizadas... Quando se deve afirmar ao Mundo que os seres têm direito à vida, que é preciso distribuir melhor os bens da Terra e não reduzir os comensais... Quando, por motivo de conforto ou até mesmo por motivos fúteis, mulheres se privam de gerar, Edna engrandece hoje este Fórum, com o feto que traz dentro de si. Este juiz renegaria todo o seu credo, rasgaria todos os seus princípios, trairia a memória de sua mãe, se permitisse sair Edna deste Fórum sob prisão. Saia livre, saia abençoada por Deus... Saia com seu filho, traga seu filho à luz... Porque cada choro de uma criança que nasce é a esperança de um Mundo novo, mais fraterno, mais puro, e algum dia cristão... Expeça-se incontinenti o alvará de soltura." O artigo vem assinado pelo Meritíssimo Juiz João Batista Herkenhoff, Livre-docente da Universidade Federal do Espírito Santo. * * * Ao ler o despacho desse magistrado, a esperança de um Mundo novo e justo se desdobra à nossa frente. Esperança de um dia as leis humanas se tornarem educativas e não punitivas. Esperança de ver as sanções proporcionais às faltas cometidas. Esperança de, num julgamento, ser levado em conta o passado de cada ser, sua infância, as possibilidades que teve de educação, de saúde, de carinho, de afeto. Enfim, esperança de que a Humanidade atente para as Leis de Deus e nelas baseiem as suas.
O tecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.
Por que a barriga faz barulho quando estamos com fome?
Sempre que o estômago prepara-se para receber alimento as paredes do abdome funcionam como um amplificador, contraindo-se. Este processo costuma acontecer nos horários em que a pessoa está acostumada a comer. Às vezes o barulho é tão forte que parece existir um monstro na barriga do "faminto".
2002 teve o dia da "grande capicua"
No dia 20 de fevereiro de 2002 vivemos um momento matemático que acontece apenas dez vezes a cada mil anos. Trata-se de um dia capicua, uma data que pode ser lida indiferentemente da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda (20.02.2002). Essa capicua, entretanto, foi especial, pois, além de ser a primeira do milênio, pode ser multiplicada pelos relógios digitais às 20h02, mostrando "20:02 20/02 2002". Um fenômeno como esse aconteceu apenas duas vezes anteriormente, às 10h01 de 10/01/1001 e às 11h11 de 1111, mas é claro que nessa época não se pode observar a seqüência numérica em mostradores digitais. Grandes capicuas como essas só serão vistas mais uma vez na história da humanidade, às 21h12 de 21/12/2112. Após essa data, será impossível reproduzi-las, já que só existem 12 meses. Muitas pessoas acreditam que essas seqüências numéricas simétricas são na verdade um sinal de boa
O calendário se repete a cada 28 anos, com datas caindo nos mesmos dias da semana
O ano, não sendo bissexto, termina sempre no mesmo dia da semana em que se iniciou e seus meses de fevereiro, março e novembro começam sempre no mesmo dia da semana. Nenhum século começa em quarta-feira, sexta-feira ou sábado. A cada 28 anos, o calendário se repete, com as datas caindo nos mesmos dias da semana.
Norte-americanos usam 41 vezes mais os serviços postais que os brasileiros
Comparando-se as estatísticas de 1994, observa-se que os norte-americanos usam 41 vezes mais os serviços postais que os brasileiros. Naquele ano, o Correio dos Estados Unidos entregou 177 bilhões e 100 milhões de cartas e encomendas; a EBCT movi-mentou apenas 4 bilhões de correspondências e encomendas.
Primeira lei de trânsito limitava a velocidade em 10 km/h
A primeira lei de trânsito chamava-se Lei da Bandeira Vermelha e foi promulgada em 1836, na Inglaterra. Além de limitar em dez quilômetros por hora a velocidade máxima, obrigava a que o carro fosse precedido por um homem portando uma bandeira vermelha para alertar os pedestres, a no mínimo 60 metros de distância.
Algumas curiosidades.Gostou?Então deixe seu recadinho e sua curiosidade.
Bj me liga!
Após a morte do filho, em 1991, Christiane e Leonardo, irmão gêmeo de Guilherme, fecharam-se em um auto-exílio em Portugal. O país despertara a curiosidade de Guilherme alguns meses antes do acidente, quando a mãe fora divulgar a novela Kananga do Japão. Com a morte de Guilherme, Christiane sentiu que lá era o lugar em que deveria “aprender a viver sem um pedaço”. Nos três anos em que passou além-mar, dedicou-se ao teatro em Portugal e veio ao Brasil para gravar a minissérie “Noivas de Copacabana”. Quando decidiu voltar definitivamente ao Brasil, aceitou um papel que era, no mínimo, um desafio: viver a Dinah, de “A Viagem”. A novela de Ivani Ribeiro, baseada no espiritismo, conta a história de um casal que morre e volta a se encontrar em outro plano. “Se eu não estivesse recuperada, não teria conseguido fazer a novela. Mas a dor de perder um filho não passa nunca. Já faz muito tempo e a única coisa que mudou foi a minha capacidade de lidar com a dor.”
E como é que se faz isso? “Você quer que eu lhe dê uma bula! Isso não existe”, diz Christiane com a voz firme, aquela que eu conheço de suas personagens cheias de determinação das novelas. Mas, quando sua memória parece tocar aqueles primeiros dias de coração despedaçado, como ela diz, sua voz se abranda. Tem o tom de resignação que só alguém que mergulhou em sua própria dor pode ter. “É preciso ser humano”, diz. “Ter paciência com o tempo, com você, com a dor. Isso é ser humano. Mas as pessoas não se dão mais esse direito.” Leia a entrevista na íntegra a seguir.
Mulher 7×7 – Perder um filho é uma das piores dores que um ser humano pode enfrentar. Como você conseguiu se refazer dessa tragédia? Christiane Torloni – Uma mãe que perde um filho ficará para sempre de luto. Não existe ex-mãe. Vai fazer 20 anos que o Guilherme morreu. É muito tempo. Mas a única coisa que mudou foi a minha capacidade de lidar com a dor. Você precisa continuar vivendo, dia após a dia, lutar para vencer um de cada vez. É a mesma filosofia dos Alcoólicos Anônimos: “só por hoje”.
Muitas pessoas que perderam um ente querido dizem se sentir um peso para os amigos e para a família porque não podem mais falar sobre o assunto para não chatear ninguém. Você sentiu isso? Existe muito essa cultura do “vamos lá, vamos para frente”. Mas é preciso respeitar essa pessoa porque ela está em dor. Chega a ser uma dor física. Precisamos ter paciência com a avalanche de emoções que se seguirão para se adaptar a um coração que nunca mais vai ser o mesmo. E o ser humano tem passado por cima dessa necessidade de se recolher, não quer ficar triste. Mas é dessa dor que vai vir a força para superar. Não se aprende só na alegria, mas também com a dor. Nesse momento, temos de ser humanos: ter paciência com o tempo, com você, com a dor. Isso é ser humano. Mas as pessoas não se dão mais esse direito.
E você conseguiu se dar esse direito? Eu saí do Brasil, mudei para Portugal com o meu filho Leonardo. Entrei em uma viagem profunda, me respeitei. Fiz aquilo que os antigos faziam: encarei dar tempo ao tal do tempo. Ele é um remédio quando a gente tem paciência. Isso foi me dando força a voltar a trabalhar. Enquanto eu ainda morava em Portugal, voltei para fazer uma participação na minissérie “Noivas de Copacabana”, mas não foi legal. Eu ainda não estava bem. Estava em dúvida se continuaria sendo atriz. Se meu instrumento de trabalho é o coração, como eu iria trabalhar com o coração despedaçado?Como você decidiu seguir com a carreira? Algumas pessoas que aparecem nas nossas vidas são como anjos. O Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, então um dos diretores da TV Globo) ficava me monitorando para saber se estava tudo bem, quando eu gostaria de voltar. A TV Globo me mandava cartas de pessoas que me escreviam e que tinham passado pela mesma experiência. Recebi até cartas psicografadas dizendo para eu não desistir. Eu fui para Portugal para ficar sozinha, mas, no fundo, eu não estava sozinha. Uma rede amorosa se formou em volta de mim. Quando Wolf Maia me convidou para participar de “A Viagem”, eu decidi aceitar antes de saber sobre o que era. Fazer a novela foi muito difícil, mas eu consegui porque havia transformado aquela dor.
Qual conselho você dá para uma pessoa que está passando por esse momento agora? O melhor conselho é continuar vivendo. Tenha calma e vá sobrevivendo. Essa entrevista, por exemplo, não é para me promover. É porque ela pode ser útil para alguém, pode ajudar alguém. É por isso que eu também aceitei fazer o filme sobre o Chico Xavier.
*** Conheça outras histórias de quem descobriu a vida após a morte.
Tirado do site:http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2010/04/03/christiane-torloni-diz-como-superou-a-morte-do-filho/