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O resultado já se reflete nas bilheterias, com um público de quase um milhão e meio de pessoas nas duas primeiras semanas de exibição Em ‘Chico Xavier’, o filme que conta a história do médium mineiro, o diretor Daniel Filho lapidou um dos bons momentos do cinema nacional nos últimos tempos. O resultado já se reflete nas bilheterias, com um público de quase um milhão e meio de pessoas nas duas primeiras semanas de exibição. Claro que esta gente toda só vai descobrir que o filme é bom quando as luzes se apagam. O que talvez explique as filas nos cinemas é o fato de Chico Xavier, o médium, ter sido um homem carismático e até mesmo ecumênico. Pessoas de vários credos souberam ouvir suas palavras com respeito. Mas nem sempre foi assim. O filme mostra que Francisco de Paula Cândido Xavier foi uma criança sofrida. Órfão de mãe e com o pai distante, comeu o pão que o diabo amassou nas mãos da madrinha. Afinal, como explicar as vozes que o pequeno Chico ouvia e os espíritos com quem conversava? Da revelação de seu guia espiritual Emmanuel até o reconhecimento nacional no programa Pinga Fogo da extinta TV Tupi, Chico Xavier aprimorou sua mediunidade, deu início à produção de mais de quatrocentos livros psicografados e conviveu com as investidas da imprensa tentando descobrir a verdade por trás de sua obra. No filme, descobrimos que Chico Xavier era uma pessoa bem-humorada, que morria de medo de voar e que, vaidoso, não deu ouvidos ao seu guia na hora de escolher a peruca que lhe acompanhou até a morte, aos 92 anos, num dia de alegria nacional, como havia previsto Emmanuel. Fenômeno ou fraude, claro que sua história de vida daria um grande filme, mas ver gente como Tony Ramos, Christiane Torloni, Pedro Paulo Rangel, Angelo Antonio e Nelson Xavier nas telas, livres das comédias tipo pastelão ou produções que mais parecem novelas globais, tão comuns nos dias de hoje, já vale o ingresso. Créditos: http://www.jornalacidade.com.br/editorias/caderno-c/2010/04/15/em-chico-xavier-daniel-filho-lapidou-uma-grande-historia.html

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